Li um livro de Betty Mahmoody, intitulado, JAMAIS, SEM A MINHA FILHA, baseado numa historia verídica.
A jovem escritora, que também oferece o seu nome ao personagem principal, é uma mulher que leva uma vida tranquila, como qualquer outra mulher Americana. Um dia ela conhece um jovem Iraniano, pelo qual ela apaixonou-se, de onde veio a nascer o casamento e mais tarde uma filha.
Anos mais tarde e depois de muita insistência, ela decide acompanhá-lo numas férias ao seu país natal, o Irão. O que era previsto ser uma curta viagem de turismo, veio a transformar num pesadelo.
Influenciado pelos familiares, o marido decide de não regressar e obriga a mulher a ficar com ele, usando métodos que vão piorando a cada dia. Chegando mesmo a tranca-la dentro de casa, bate-la e muito mais outras injurias. Transformando assim, a sua vida num autentico inferno.
Num país em plena guerra, onde ela não conhece ninguém e nem muito menos fala o dialeto local, vê-se numa prisão. Ela enfrenta um dilema. Ela poderá partir. O seu marido permitiria, mas sem a filha pequena. E ela não queria abandona-la num país, onde a religião é o maior opressor das mulheres.
Numa batalha heroica, ela descobre um homem que o ajuda a partir, fugindo pelas perigosas montanhas que faz fronteira com a Turquia.
Regressando assim, ela e a sua família aos Estados Unidos.
Um livro, que vale a pena ler. É uma longa historia que nos faz viajar a uma cultura totalmente diferente da nossa.
Fiquei com uma impressão, totalmente diferente da palavra, que tanto usamos hoje em dia, “globalização”. O livro desfez-me o conceito de globalidade que eu tinha do mundo. Com tantas diferenças culturais, o mundo parece-me mais, com uma colcha de retalhos, em vez, do que insistimos em apelidá-lo, aldeia global.